COMPORTAMENTO






 MODELOS DE GRIFES FAMOSAS APÓS OS 70 ANOS




Em vez da beleza perfeita de uma top model como Gisele Bundchen, três senhorinhas nada plastificadas, gordinhas e sem nenhuma grande produção: essa foi a escolha da dupla de estilistas italianos Dolce & Gabbana para a campanha primavera-verão 2015. E, acreditem, eles não foram os únicos: idosas estrelando campanhas publicitárias das grifes mais renomadas do mundo é uma tendência. 
Há muito tempo o padrão de beleza da moda, que inclui modelos muito jovens, magérrimas, altíssimas e beirando à perfeição vem sendo discutido. Claro, ele sempre vai existir já que a moda vende sonhos. Acontece que o aspiracional tão alto e irreal não está encontrando eco numa nova fatia de mercado que ganha cada vez mais força: a terceira idade. Desde os anos 90 observa-se o aumento da longevidade na maioria dos países desenvolvidos. E muitos não só envelhecem bem como passam a desfrutar mais da vida e dar se o luxo de fazer e pagar por coisas que antes, quando havia as despesas com filhos, não poderiam.

Joan Didion aos 80 anos modelo para Céline

Os dados são concretos: a riqueza média dos núcleos familiares com mais de 50 anos, nos Estados Unidos, é de US$ 765 mil; a média para as famílias com mais de 50 na Grã-Bretanha é £ 541 mil (cerca de US$ 690 mil), e é de £ 723 mil para as idades de 60 a 64. Ou seja, a população americana e européia está envelhecendo melhor e mantendo seu poder de compra. E aí temos como resultado a escritora americana Joan Didion, de 80 anos, na campanha da grife francesa Céline — uma das mais sofisticadas do mundo, Iris Apfel, de 93 anos, estrelando a campanha da joalheria Alexis Bittar e Joni Mitchell, de 71 anos, na campanha da Saint Laurent. Isso para citar apenas alguns exemplos!



Iris Apfel - 93 anos modelo para Alexis Bittar

Joni Mitchell - 71 anos modelo para Yves-Saint Laurent


Ainda que seja razões de mercado que estejam provocando essa mudança de comportamento nas fotos de moda, elas são bem-vindas: acabam com o império da juventude perfeita, mostram que a moda é de fato para todos e estilo não tem idade. Empresto a frase de Coco Chanel: “você pode ser deslumbrante aos 30; encantadora aos 40 e irresistível para o resto da sua vida”.

Fonte: Yahoo
 






O pós-parto é um período de risco psiquiátrico aumentado no ciclo de vida da mulher. A depressão pós-parto, também conhecida como postpartum blues, pode se manifestar com intensidade variável, tornando-se um fator que dificulta o estabelecimento de um vínculo afetivo seguro entre mãe e filho, podendo interferir nas futuras relações interpessoais estabelecidas pela criança.
Apesar das controvérsias, vários fatores podem ser mencionados como possível causa da depressão pós-parto, entre eles: 

Fatores biológicos 

São os resultantes da grande variação nos níveis de hormônios sexuais (estrogênio e progesterona) circulantes e de uma alteração no metabolismo das catecolaminas causando alteração no humor, podendo contribuir para a instalação do quadro depressivo.

Fatores psicológicos 

São os originados de sentimentos conflituosos da mulher em relação:
a si mesma, como mãe;
ao bebê;
ao companheiro;
a si mesma, como filha de sua própria mãe.
Outros fatores, relacionados às condições do parto, à situação social e familiar da mulher gerando sobrecarga, também podem desencadear esses distúrbios. 

Sintomatologia 

A intensidade dos sintomas geralmente define os diferentes quadros depressivos do período pós-parto. A depressão pós-parto (Postpartum blues), é um distúrbio emocional comum, podendo ser considerada uma reação esperada no período pós-parto imediato e que geralmente ocorre na primeira semana depois do nascimento da criança. Entre 50% a 80% de todas as mulheres apresentarão reações emocionais.
Os sintomas incluem crises de choro, fadiga, humor deprimido, irritabilidade, ansiedade, confusão e lapsos curtos de memória. As reações emocionais não psicóticas ocorridas no período de pós-parto se resolvem espontaneamente em até seis meses, sendo que o manejo consiste em deixar a paciente verbalizar seus sentimentos, enfatizando a normalidade da sua alteração. 

                    Psicose Puerperal e Síndrome Depressiva Crônica 

São quadros depressivos que também ocorrem no período do pós-parto.
Na Psicose Puerperal, os sintomas aparecem nos três primeiros meses pós-parto e são mais intensos e duradouros, com episódios psicóticos, necessitando acompanhamento psicológico e internação hospitalar.
A Síndrome Depressiva Crônica é um episódio depressivo e não psicótico, com humor disfórico, distúrbio do sono, modificação do apetite, fadiga, culpa excessiva e pensamentos suicidas. 
O tratamento deve ser psicológico e medicamentoso, pois os sintomas podem persistir por até um ano.
Desde o século passado existem publicações sobre os transtornos do período pós-parto e, apesar do assunto ainda causar controvérsias, é importante o seu diagnóstico precoce, ajudando as mulheres na resolução de seus conflitos para o estabelecimento de vínculos adequados entre a mãe e seu filho.


1 comentários :

Excelente matéria.

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